Árvores (2010)

é um exercício do desejo de permanência, invertendo o espaço e questionando o tempo. Até quando o corpo aguenta?
O trabalho surge como desejo de enraizamento na cidade, onde pessoas vestidas com o mesmo figurino habitam em espaços de passagens. Ali, contrapõem-se ao fluxo de movimento, permanecem de cabeça pra baixo até o corpo não aguentar mais e cair.
A proposta de realizar a performance Árvores em diferentes cidades pretende ampliar a discussão sobre a permanência, ao possibilitar que os artistas locais deixem rastros, não só na paisagem urbana da cidade, mas também nos seus próprios corpos.
Árvores interroga as maneiras possíveis para o corpo resistir, continuar, seguir em potência.
O trabalho pode acontecer com performers convidados ou no formato Árvores/ Plantação. Em Árvores/ Plantação realizamos um workshop com os artistas locais, com o objetivo de capacitá-los para realizar a performance bem como discutir a proposta e práticas de dança em espaços não convencionais.

Direção e Concepção: Clarice Lima
Assistente de movimento e performer: Aline Bonamin
performers: elenco rotativos de integrantes flutuantes da Clarice Lima & gente fina, elegante e sincera


4th Thessaloniki Biennale, Greece 2013
+ informações: http://www.claricelima.org/
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DNA Festival, Pamplona/Espanha 2017